Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística do Sul de Santa Catarina
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Fetrancesc leva pauta de reivindicações dos caminhoneiros às autoridades

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São Miguel do Oeste, 24.2.1 – O presidente da Fetrancesc, Pedro Lopes, fez hoje os primeiros encaminhamentos da pauta de reivindicações dos caminhoneiros que estão com os veículos parados nas margens de rodovias no Oeste catarinense. As solicitações desses profissionais resultam de um encontro de mais de duas horas, de Lopes e o diretor Institucional da entidade, Darci Zanotelli, com líderes do movimento contra o aumento do diesel, estradas ruins e frete baixo, Júnior Bonora e Sidnei Capoani.1

A Fetrancesc foi chamada a intermediar as negociações com as autoridades, porque o setor enfrenta dificuldades para cumprir seus compromissos. Participaram ainda o Acismo, CDL, Cooptraesc e Sindicomércio e representante dos agricultores.

Lopes disse que os caminhoneiros querem subsídio do combustível, seis meses de carência em financiamento com todos os bancos; aposentadoria integral, fixação de valor de frete, pontos de parada e melhoria de infraestrutura nas rodovias federais e estaduais no país. O presidente da Fetrancesc afirmou que eles aceitam contrapropostas em alguns pedidos, mas não abrem mão de três questões, aposentadoria integral, fixação de frete em nível nacional e carência.

O presidente da Federação afirmou que líderes do transporte já negociaram carência de 12 meses e pagamento de sessenta meses a partir de recursos do BNDES, mas que falta os agentes financeiros implementarem. Quanto a fixar o valor do frete, Lopes acredita que há questões regionais para serem levadas em conta e que deve ser realizado estudo dos custos tanto estadual como nacional. A aposentadoria integral, explicou Lopes, também depende do aceno do governo federal, já que hoje o trabalhador para conquistar o benefício precisa de 30 anos para as mulheres e 35 anos trabalhados para os homens. E ainda assim tem um corte do valor ao completar o tempo de serviço imposto pelo fator previdenciário.

Pedro Lopes propôs aos caminhoneiros que liberem o transporte de produtos para abastecimento, como dos combustíveis, e dos produtos perecíveis durante as negociações. Os líderes se comprometerem em estudar o pedido, mas independente da resposta garantem que não têm prazo para encerrar a manifestação.

Lopes destaca que as reivindicações dos autônomos – redução do aumento do diesel, provocada pela elevação do percentual da Cofins e do PIS, e a volta da Cide em maio -, é também do setor empresarial. Esse reajuste impacta em 12% na planilha de custos do frete, valor que o transportador não consegue repassar ao embarcador, que não aceita negociar.

Lopes passou por alguns pontos de paralisação e disse que o movimento é pacifico na maioria dos pontos, mas em alguns locais os caminhoneiros mais radicais fazem vistoria nas cargas e convencem o colega a parar. Esse comportamento preocupa porque pode gerar radicalismos e confusões. O que chamou a atenção de Lopes foi o grande número de agricultores e implementos agrícola nos protestos. Por outro lado, há adesão do comercio que fechou suas portas antes para se juntar aos manifestantes. Em muitas regiões já falta gasolina e óleo diesel e em alguns postos aproveitam o fato e vendem o litro de gasolina a R$ 5, 00 e o diesel a R$ 4, 00 o litro.

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Fonte: Imprensa Fetrancesc.

Fotos: Ederson Abi/Portal Peperi

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