Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística do Sul de Santa Catarina
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Privatização é a saída para rodovias de qualidade, afirmam presidentes da Fetrancesc e Faesc

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Florianópolis, 8.11.16 – A tendência para que o Brasil continue a crescer depois do abalo econômico e político que afetou todos os setores é manter as empresas e indústrias organizadas e com bom planejamento. Esta é a análise dos presidentes da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), Ari Rabaiolli, e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc), José Zeferino Pedrozo. Eles se encontraram na tarde desta segunda-feira, 7 de novembro, durante uma visita de cortesia do líder do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC).

Para ambos os presidentes, com aliança e cooperativismo este momento será superado mais facilmente. “A gente já percebe no TRC uma leve melhora”, disse Rabaiolli ao apontar 2017 como um ano promissor para os setores. A agropecuária, no entanto, também dependerá de fatores ambientais para obter lucros com as próximas safras.

Os presidentes destacaram que o brasileiro sempre reagiu a problemas econômicos e encontrou alternativas para reverter quadros como este. Por isso, “poderemos errar mais um pouco, mas uma hora vamos sair da crise”, disse Pedrozo.

Independente de cada uma das particularidades apresentadas pelos presidentes das federações, os dois setores dependem da boa condição das rodovias. E defendem: “a privatização das rodovias é a saída”.

Se para o TRC o custo fixo do motorista parado se aproxima de R$ 100,00/hora, além do variado (pneu, diesel, entre outros), para a agricultura este valor é somado a prejuízos das cargas de safras transportadas que podem comprometer o prazo de validade se não chegarem ao destino final em determinado período.

“Temos uma luta muito grande pela frente”, afirmou Pedrozo ao falar das rodovias catarinenses. Rabaiolli citou as BRs 470, 280 e 282 como as mais críticas do Estado, bem como salientou a necessidade de criar contornos viários nas regiões metropolitanas, semelhante à da Grande Florianópolis que está em construção, e interliga-las. “É fundamental pensar em qualidade nas rodovias e, consequentemente, nas viagens e produtos transportados”, salientou.

Qualificação – Levar o conhecimento aos trabalhadores do transporte e da agropecuária é uma preocupação tanto de Rabaiolli quanto de Pedrozo. Por meio das entidades do Sistema S vinculadas às federações, o SEST SENAT e o SENAR, são oferecidos cursos em todo o Estado. “Nós preparamos motoristas para mostrarem na prática lá fora que o TRC não é vilão da sociedade e que temos muito a contribuir para a nossa economia”, afirmou o presidente da Fetrancesc ao garantir que as empresas de transporte valorizam o preparo do motorista antes de eles irem para as estradas. Rabaiolli disse, ainda, que a nova diretoria da federação, empossada em julho deste ano, estabeleceu metas com qualificação para esta gestão.

A Fetrancesc e a Faesc são entidades membros do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem/SC).

Fonte: Assessoria de Imprensa Fetrancesc

afb

Fetrancesc/Divulgação

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