O Anel Viário de Criciúma, um dos projetos de infraestrutura estaduais mais ambiciosos da região, completa 26 anos de sua primeira etapa sem alcançar sua conclusão definitiva. Iniciado em 1998, o projeto visa melhorar a mobilidade e reduzir o tráfego intenso no centro da cidade, conectando diversas rodovias estaduais e criando uma rota alternativa para o trânsito regional. Apesar do longo período, a obra ainda enfrenta desafios significativos, evidenciando problemas na gestão e na execução do projeto.
A primeira fase do Anel Viário começou em 1998, durante a gestão do ex-governador de Santa Catarina, Paulo Afonso Evangelista Vieira. Com uma extensão de oito quilômetros, essa fase inicial conectou o Bairro Presidente Vargas, na divisa entre Criciúma e Içara, ao trevo da SC-108, no Bairro São Simão. O objetivo era aliviar o congestionamento no centro da cidade, causado pelo tráfego intenso de veículos provenientes de diversas rodovias estaduais que convergiam para a área central.
SEGUNDA ETAPA
A segunda etapa, com 14,6 quilômetros, ligou o cruzamento da Avenida Universitária com a Rodovia Antônio Justi até o trevo da Rodovia Jorge Zanatta com a Rodovia Paulino Búrigo, em Içara. A terceira etapa, concluída em 2017, conectou os bairros São Simão e Vila Zuleima, com 6,8 quilômetros.
O início do projeto foi acompanhado pelo ex-prefeito de Criciúma, Paulo Meller. “A ideia do Anel Viário nasceu, pois temos seis rodovias que ligam municípios da região a Criciúma, sendo elas: SC-446 (Forquilhinha-Criciúma), SC-446 (Nova Veneza-Criciúma), SC-445 (Siderópolis-Criciúma), SC-108 (Cocal do Sul-Criciúma), SC-443 (Morro da Fumaça-Criciúma) e SC-445 (Içara-Criciúma), além da Via Rápida. Isso causa um grande transtorno no Centro de Criciúma. Por isso foi elaborado, junto com o Estado, o projeto interligando todas as rodovias”, explica o ex-prefeito de Criciúma, Paulo Meller.